sexta-feira, 27 de outubro de 2017




Tem prazer maior que o de saber que nossos eternos ídolos ainda estão produzindo (e muito)? 

É bastante comum as pessoas se queixarem da falta de espaço na mídia que alguns artistas com mais idade têm. Entretanto, também é igualmente comum que parte considerável dos fãs fiquem tão apegados aos grandes feitos de seus ídolos no passado, que fechem os olhos para o que está sendo feito agora. Para efeito de contextualização, vamos comentar um pouco mais sobre essas novidades.



Começamos com Bituca, nosso querido Milton Nascimento. Com seus recém-completados 75 anos de idade Milton está trilhando um caminho que o aproxima mais de um público jovem que tende a ter um contato um pouco menor com a sua obra até então. O eterno e absoluto gênio da MPB está com 50 anos de carreira e segue nos emocionando. No último dia 22, Milton lançou "Mais bonito não há" em parecia com o cantor e compositor Tiago Iorc. Os dois saem em turnê homônima pelo Brasil após o lançamento. Em homenagem às 5 décadas de carreira, Danino Nuha lançou o livro "Milton Nascimento - Letras, histórias e canções" que conta sobre a origem das composições.



                                       

Se estamos falando sobre artistas que se reinventam, não podemos deixar de citar Elza Soares. Com 60 anos de carreira e ainda colhendo frutos do tão aclamado "A Mulher do Fim do Mundo" lançado em 2015 e ganhador do Grammy Latino 2016 na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, Elza já pretende inciar os trabalhos para o disco que deve sair em 2018. O clipe de "A Mulher do Fim do Mundo" lançado em março desse ano já está próximo da marca de 2 milhões de visualizações e Elza está cada vez mais próxima do público jovem, sempre trazendo temas sociais relevantes. Vale lembrar também que Elza lançou em agosto desse ano o clipe de "Na Pele" com Pitty, a compositora da canção.





Gal Costa está com tudo! Com 72 anos de idade e comemorando 50 de carreira, Gal está em uma fase bastante movimentada da carreira. Só hoje, (27) Gal aparece com duas novidades nas plataformas digitais: a versão de estúdio de Tocarte, parceria de Gilberto Gil com Nando Reis que vem sendo executada nos shows da turnê que os três estão fazendo juntos com o nome "Trinca de Ases" e ainda um dueto com sua afilhada Preta Gil em "Vá se Benzer", faixa do álbum "Todas As Cores" que comemora os 15 anos de carreira da filha de Gil. Já em novembro, Gal lança o DVD com o registro do show Estratosférica, cujo single "Cartão Postal" já está nas plataformas digitais desde o último dia 20. Segundo as últimas notícias, Gal já está pensando no repertório para um próximo trabalho em 2018, ano em que também será lançado o DVD do show Trinca de Ases. Ufa!





A grande surpresa nesse contexto é, sem dúvida, o retorno de Chico Buarque. Distante de turnês desde 2012, Chico anunciou recentemente a turnê do disco Caravanas, 23º álbum solo do artista lançado seis anos depois de "Chico" (2011). Com 7 faixas inéditas, Caravanas cumpre a missão de reafirmar Chico como um artista atual e entrega o alto nível de qualidade que já associamos à ele. "As Caravanas" rendeu o prêmio Multishow de melhor música do ano no último dia 24. Salve, Chico! 



Outro grande gênio que está vivendo 2017 intensamente é João Bosco. Com 71 anos de idade e 45 de carreira ele acaba de lançar "Mano que Zuera", seu primeiro álbum de inéditas em oito anos. O disco é reflexo de uma ação em família. Além da essência de João Bosco, notamos as (boas) interferências trazidas pela participação de seus filhos no processo. Francisco Bosco é letrista de 5 das oito músicas inéditas do disco que conta também com "Duro na Queda", samba inebriante e a única, até então, inédita da parceria de João com Aldir Blanc, letrista da parceria que o levou ao reconhecimento nacional na década de 70. E tem mais! Esse ano ele também está comemorando a homenagem que receberá na cerimônia do 18º Grammy Latino, em Las Vegas no dia 15 de novembro. Voa, João!





A Sapoti, Ângela Maria, figura importantíssima na história da nossa música e estrela dos longínquos tempos da era de ouro do Rádio é outra que não descansa. Ângela está com 88 anos de idade e 65 de carreira! Considerada como uma das maiores vozes do país, Ângela lançou esse ano um disco em com canções de Roberto e Erasmo Carlos que contou com a gravação de um clipe lançado em maio. Em que pese o fato de um trabalho em homenagem a esses compositores não ser exatamente um projeto inovador, Ângela figura na lista porque após uma carreira extensa com mais de 100 discos gravados (número que levou a cantora ao Ginness Book), a força em continuar gravando, por si só, já a coloca com louvor na nossa lista de ídolos que estão a todo vapor. Esse ano Ângela está sendo figura constante nos programas de TV, ocasiões em que comentou sobre o lançamento do disco e segue fazendo shows pelo país.



Esses são alguns nomes. Não listamos todos os grandes artistas que seguem fazendo música, mas tão importante quanto manter viva a memória do que foi feito é prestigiar o que eles ainda estão fazendo. Que esses e tantos outros artistas continuem por aí para nos trazer belas doses dessa arte que é a música.

-Raul Yabuki

read more "A galera ainda está com tudo e a todo vapor!"

segunda-feira, 9 de outubro de 2017


Dizem que Cristo nasceu em Belém
A história se enganou
Cristo nasceu na Bahia, meu bem
E o baiano criou

(Cristo nasceu na Bahia de Duque e Sebastião Cirino. Samba amaxixado executado em uma das montagens da Companhia)



De Chocolat
Em 1926, o cantor, compositor, teatrólogo e poeta baiano João Cândido Ferreira, a quem todos conheciam como De Chocolat, concebeu uma empreitada bastante ousada para a época: montar uma empresa teatral formada somente por negros. Isso tornou-se um marco histórico-cultural do negro no Brasil.
Entre os grandes nomes pertencentes à companhia estavam Pixinguinha, Osvaldo Viana e Donga.

A estréia ocorreu em julho do mesmo ano com uma superprodução de nome "Tudo Preto" que contava com mais de 30 cenários. A dose de sensualidade exigida pelo público de teatro da época, ainda mais evidente em revistas, era retratada pelas black girls que dançavam de maiô em alguns trechos. Pela primeira vez os negros estavam em todos os papéis de destaque.

Foram mais de cem apresentações e os jornais da época que, obviamente, estavam prontos para criticar o grupo renderam elogios e muito prestígio, reconhecendo a qualidade do grupo, ainda que se referissem aos atores com termos que hoje seriam considerados preconceituosos. Entre os espectadores da montagem estava o ilustre Mario de Andrade.

Após o êxito de "Tudo Preto", De Chocolat e seu parceiro no comando da companhia,o cenógrafo português Jaime Silva (único branco do grupo) deram um passo em falso com a estreia de "Preto no Branco". Com erros de organização e apresentações que evidenciavam uma carência gritante de ensaios, a revista foi duramente criticada. Segundo o colunista de A manhã, De Chocolat era quem estava mais perdido.
As falhas na execução da revista deram espaço para as críticas raciais que a imprensa havia, de certa forma, abafado por conta do sucesso anterior.
"Ora, constatada a palhaçada que o De Chocolat havia imposto ao público, o declínio era certo, a decadência, fatal. Hoje, felizmente a companhia estribucha. Graças! Vamos ter de novo, em casa, as nossas cozinheiras". Publicou A Rua.

Com o fracasso da nova montagem a companhia resolveu voltar a apresentar o já consagrado "Tudo Preto", porém Jaime Silva  De Chocolat resolveram romper a parceria. Jaime seguiu com a Companhia Negra de Revista enquanto o outro fundou o Ba-Ta-Clan Preta com um propósito similar. Nesse ponto, Pixinguinha seguiu na companhia original com Jaime Silva e o elenco ganhou um novo integrante, o Pequeno Otelo, de apenas onze anos que, mais tarde, seria chamado de Grande Otelo.
"É tenor, é preto, muito preto, como o smoking que vestia, é prodigioso quando canta e recita, como é engraçadíssimo quando palestra" Contou O Globo.



A importância de relembrarmos a Companhia Negra de Revista está em reconhecer um dos grandes símbolos da resistência no Brasil. O trabalho de gente que fez o negro ser visto, em um tempo ainda mais complicado para isso, não pode ser esquecido.

read more "O primeiro grupo teatral negro do Brasil"

quarta-feira, 2 de agosto de 2017




Até que a nossa Garota de Ipanema  começasse a desfilar mudo afora, Aquarela do Brasil foi a música brasileira mais conhecida e regravada internacionalmente.

Lá fora, a canção de Ary Barroso foi chamada de "Brazil", facilitando sua compreensão como símbolo do país.
Sob os holofotes da imprensa, Ary Barroso foi perguntado algumas vezes sobre a origem e inspiração para compor Aquarela do Brasil. 


Segundo ele, a história de como surgiu a canção tem seu início em uma noite chuvosa em sua casa, no Leme (RJ). Durante a criação, Ary sentiu estar extravasando um samba com sonoridade forte para que pudesse desenhar a grandeza do país.
"Senti, então, iluminar-me uma ideia: a de libertar o samba das tragédias da vida, do sensualismo, das paixões incompreendidas, do cenário sensual já tão explorado. Fui sentindo toda grandeza, opulência e valor da nossa terra, gigante pela própria natureza."


Além das belas palavras de Ary sobre a criação da canção, estão alguns fatos sobre ela. Aquarela do Brasil surgiu em 1939 cantada por Aracy Cortes, mas não obteve sucesso. O samba ganhou força somente após sua exibição no musical Joujoux e Balangandans e a gravação na voz de Francisco Alves. 


Antes do lançamento, Ary teve que ir ao Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) que havia vetado o verso "terra do samba e do pandeiro" considerado como ruim para a imagem do país.

Em 1942 a consagração nacional e internacional da canção deu-se com sua inclusão na animação "Saludos Amigos" dos Estudios Disney tornando-se a primeira música brasileira a ser executada mais de um milhão de vezes em rádios americanas.



Marcada como o início do chamado Samba-exaltação, Aquarela do Brasil  foi gravada por dezenas de artistas como Elis Regina, Frank Sinatra, Carmen Miranda, Bing Crosby, Gal Costa, Dionne Warrick, entre outros. Qual a sua versão preferida?

read more "Por trás da Canção: Aquarela do Brasil"

segunda-feira, 24 de abril de 2017


Elis e Roberto (década de 70)


Entre os anos de 1965 e 1967 Elis Regina apresentava na TV Record o programa "O Fino da Bossa" com Jair Rodrigues, líder absoluto em audiência com ares de maior frente da música popular brasileira. O programa perdeu a força com outro sucesso da emissora, o programa "Jovem Guarda" comandado por Roberto Carlos, Erasmo e Wanderleia.





Elis Regina e Jair Rodrigues
Elis, defensora do samba tradicional rejeitava o sucesso da jovem guarda e disparou frases como "Esse tal de iê iê iê é uma droga, deforma a mente da juventude". A passeata contra a guitarra elétrica, feita em 1967 teve Elis como parte da liderança e tinha o objetivo de "resgatar o que é nosso" ou seja, a mais tradicional música brasileira, contou com a presença de Jair Rodrigues, Zé Keti, Geraldo Vandré, Edu Lobo, MPB-4, e até Gilberto Gi, que anos mais tarde confessou que nada tinha contra a guitarra elétrica, mas participou em razão de seu afã por Elis, ainda que nesse período estivesse casado com Nana Caymmi. 



No início da década de 70, Elis, mais amadurecida, após o seu casamento e nascimento de seu primeiro filho passou a ter uma atitude mais calma e isso refletiu na sua retomada de boas relações com a dupla Roberto e Erasmo ao interpretar "Se você pensa" em um show e logo depois gravar a canção "As curvas da estrada de Santos" e "Mundo Deserto".

Para ouvir: 

read more "Como foi a relação entre Elis Regina e Roberto Carlos?"

sexta-feira, 3 de março de 2017


Algumas músicas nós conhecemos por versões mais recentes sem saber que são antigas, ou então sabemos que é antiga, mas não o quanto. Preparamos uma lista com 5 canções antigas que podem se enquadrar nisso. 

Tem alguma outra música que só recentemente vocês descobriram que é antiga? Contem pra gente. :D



1- Mortal Loucura

Sucesso na trilha sonora da novela "Velho Chico" em 2016 na voz de Maria Bethânia, Mortal Loucura é um poema de Gregório de Matos(1636 - 1695) conhecido como "Boca do Inferno".
A música foi feita por José Miguel Wisnik (1948) e já havia sido gravada por Monica Salmaso no álbum "Alma Lírica Brasileira" lançado em 2011.


2- Me deixa em paz

Conhecida pela gravação no disco "Clube da Esquina" na voz de Milton Nascimento e Alaíde Costa em 1972, a canção de Monsueto e Ayrton Amorim já havia sido registrada há muito tempo (1951)pela rainha do rádio Linda Batista.
Versão da Linda Batista

3- Jura

Tema de abertura da novela "O Cravo e a Rosa" e sucesso na voz de Zeca Pagodinho é do lendário sambista "Sinhô" e foi gravada pelo cantor Mário Reis pela primeira vez em 1928!


Versão do Mário Reis (1928)


4- Alô, Fevereiro

Embora as pessoas conheçam mais essa canção na gravação de 2007 da potiguar Roberta Sá, "Alô, Fevereiro" de Sidney Miller já havia sido gravada por Dóris Monteiro nos anos 70.

Versão da Dóris Monteiro


5-Luar do Sertão

Um dos maiores clássicos da nossa música, "Luar do Serão" é mais conhecida nas versões de Maria Bethânia, Luiz Gonzaga e Chitãozinho & Xororó. Foi gravada pela primeira vez há exatos 103 anos como uma toada sertaneja por Eduardo das Neves. O compacto, que saiu pela Odeon, trazia como compositores Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco 
Versão Eduardo das Neves
read more "5 músicas que você [provavelmente] não sabia que eram tão antigas"

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017



Se tem uma coisa que inspira música são as desilusões amorosas. Aí quando gente passa por um momento semelhante ao da canção o que fazemos? Tentamos esquecer ocupando a mente com outra coisa? Não! Ouvimos essas músicas e sofremos com uma trilha sonora à altura.


Muitíssimos anos antes da popularização do termo "sofrência" que é mais utilizado nas músicas sertanejas, muitos artistas já faziam músicas que se encaixavam nesses momentos difíceis da vida. 


Separamos pra vocês 10 músicas pra você curtir uma sofrência das antigas e em alto estilo:


1- A fossa começa quando você se pega pensando "ninguém me ama, ninguém me quer"
Ninguém me Ama
De Antonio Maria cantada por Nora Ney


2- Outra situação bem chata é quando você fica esperando pelo seu bem... e nada!

A Noite Do Meu Bem
Dolores Duran


3- É triste aceitar que em alguns casos o sol não pode viver perto da lua. 

A Flor e O Espinho
Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito



4- Uma das expressões que mais te define quando você está na sofrência é "meu mundo caiu". 

Meu Mundo Caiu
Maysa


5- Em alguns momentos a gente só quer que a pessoa pegue seus trapinhos e saia do caminho. 

Saia do Caminho
De Custódio Mesquita e Evaldo Ruy cantada por Aracy de Almeida


6- E o que fazer quando a saudade aperta? 

Peito Vazio
Cartola


7- Quer um modo mais poético de dizer que está triste do que "sou a estátua perenal da dor?" 

Lábios que eu beijei
De J Cascata e Leonel Azevedo cantada por Orlando Silva


8- E quando há um lado carente dizendo que sim, mas a vida gritando que não? 
Grito de Alerta
Gonzaguinha


9- Você já pensou em voltar pra alguém mas não conseguiu porque o silêncio te impediu? O Roberto Carlos sabe como é isso.  
A Distância
Roberto Carlos


10- Ou as vezes você fica tão ruinzinho depois de sofrer que gosta quando dizem que ter visto aquela pessoa acabada em um barzinho. 

Vingança
De Lupicinio Rodrigues por Jamelão



Mas o que é mais importante em uma sofrência superar e ir ver as coisas bonitas que a vida tem! Então levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!

(Volta por Cima
Paulo Vanzolin por Maria Bethânia)


read more "10 músicas pra você "curtir" uma sofrência de verdade"

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016




Sempre que ouvimos falar em Nara Leão, associamos prontamente à sua imagem de "musa da bossa-nova". É bem verdade que Nara, em parte, representa bem a essência desse ritmo que recebe influência do samba e do jazz. Além da timidez e da impostação vocal suave, Nara era uma moça de clásse média que morava em Copacabana. Entretanto, a vida e a carreira de Nara vão muito além disso.





Após um tempo de convivência com os grandes nomes da bossa, mas sem ter gravado nenhum disco, Nara conheceu, por meio de Carlos Lyra um lado mais participativo, realista e protestante da música. "Eu descobri que havia morro, descobri que haviam problemas, descobri que existiam pessoas pobres...". Esse período de descoberta coincidiu com a época em que ela decidiu gravar seu primeiro disco, ou seja, o momento em que ela não queria mais ser associada à bossa-nova. Em 1963, Nara teve toda liberdade para escolher seu repertório na gravadora de Aloysio de Oliveira, a Elenco, e aproveitou para gravar Cartola, Nelson Cavaquinho e Baden Powell nesse disco de nome "Nara" lançado em 1964. Na época, Nara chegou a criticar severamente a bossa nova em entrevistas e ela, até então musca absoluta do gênero, surpreendeu a todos. Vem desse primeiro disco o sucesso "Diz que fui por aí".



Ainda em 1964, Nara lançou o disco Opinião que originou o show homônimo dirigido por Augusto Boal. No show-protesto ela canta e contracena com João do Vale e Zé Ketti. O show, é claro, foi considerado subversivo. Após esse período, Nara continuou flertando com o samba de morro e marcou presença nos festivais como uma intérprete da recém surgida MPB, período em que ela gravou seu maior sucesso: A Banda de Chico Buarque, vencedora do Festival da Record de 1966.

Em 1967, Nara participou do disco Tropicália com a faixa Lindonéia encomendada por ela. "Eu não fiz parte do movimento, propriamente, mas endossei porque achei do maior talento".
                                


                               
Nara só viria a gravar bossa nova em 1971 no disco "Dez Anos Depois" e contou "Eu percebi que podia cantar os problemas, mas também poderia cantar o amor, o sorriso e a flor". Depois disso Nara gravou discos com uma grande variedade de gêneros. Voltou a gravar, samba, gravou mais bossa nova e MPB além de versões de grandes clássicos estrangeiros.




Contudo, Nara Leão é musa, mas musa além da bossa.



Quer ouvir uma playlist com um panorama da trajetória de Nara além da bossa? 
Vem: https://open.spotify.com/user/12160904167/playlist/64SKAnqlD5lPDLIWuOMm22
read more "Nara: musa além da bossa"

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