segunda-feira, 24 de abril de 2017

Como foi a relação entre Elis Regina e Roberto Carlos?


Elis e Roberto (década de 70)


Entre os anos de 1965 e 1967 Elis Regina apresentava na TV Record o programa "O Fino da Bossa" com Jair Rodrigues, líder absoluto em audiência com ares de maior frente da música popular brasileira. O programa perdeu a força com outro sucesso da emissora, o programa "Jovem Guarda" comandado por Roberto Carlos, Erasmo e Wanderleia.





Elis Regina e Jair Rodrigues
Elis, defensora do samba tradicional rejeitava o sucesso da jovem guarda e disparou frases como "Esse tal de iê iê iê é uma droga, deforma a mente da juventude". A passeata contra a guitarra elétrica, feita em 1967 teve Elis como parte da liderança e tinha o objetivo de "resgatar o que é nosso" ou seja, a mais tradicional música brasileira, contou com a presença de Jair Rodrigues, Zé Keti, Geraldo Vandré, Edu Lobo, MPB-4, e até Gilberto Gi, que anos mais tarde confessou que nada tinha contra a guitarra elétrica, mas participou em razão de seu afã por Elis, ainda que nesse período estivesse casado com Nana Caymmi. 



No início da década de 70, Elis, mais amadurecida, após o seu casamento e nascimento de seu primeiro filho passou a ter uma atitude mais calma e isso refletiu na sua retomada de boas relações com a dupla Roberto e Erasmo ao interpretar "Se você pensa" em um show e logo depois gravar a canção "As curvas da estrada de Santos" e "Mundo Deserto".

Para ouvir: 

1 comentários:

Sonhadora11 disse... at 12 de maio de 2017 às 05:20

Bem, ao meu ver e o que senti realmente na época citada, foi uma perda imensa da alegria de Elis Regina com Jair Rodrigues. Os festivais foram fantásticos, quando começaram a estourar na Record, que nunca poderia supor que um dia iria pertence a um homem descrente de Deus, como esse tal de Edir Macedo. Bem, voltemos ao que interessa realmente e foi real, verdadeiro, anos 60, os anos dourados. Comecei a sentir falta de Elis, logo após os festivais, queriam essa mudança e conseguiram. Não dava para não curtir também a Jovem guarda, era fenomenal e as letras mesmo sendo mais engraçadinhas, não tinham a mesma profundidade, experiência das de Elis. ( depois passou a ter, principalmente as de Roberto Carlos, (mas bem mais para frente). Elis virou shows o que depois veio a acontecer com Roberto Carlos. São mitos de um passado feliz para nós jovens, que jamais puderíamos supor o que eles realmente passavam. Somente sonhavamos, com as letras, músicas que eles cantavam. Com certeza deposi deles, as músicas foi se deteriorando, mais corretamente as LETRAS foram se tornando obscuras, prontas para fazer qualquer jovem acabar se perdendo em seus conceitos, coisa que nós já amis velhos passavamos e eles não conseguiam vivenciar, como nós. Infelizmente o externo tem muita influência para os jovens. E por aí vai, até chegarmos neste caos musical em que chegamos, até ver com o tempo que amar, respeitar, sonhar, rezar, ter limites, ser puro ( e saber valorizar esse bem), caiu e/ou foi levado para esse lamaçal humano que se formou, criando raízes tão fortes que somente Pessoas de muita estrutura, sapiência poderá tentar mudar esses "novos" (mais antigos que nunca, totalmente retrógados e de uma época anterior a vinda de Jesus Cristo) conceitos.

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